sábado, 23 de fevereiro de 2008

Radionovela

Se qualquer bobagem é asilo;

De qualquer enredo tens o segredo;
Quanto tempo levará pra reaver
Tudo e todos que levou o tempo?

Se qualquer trilha sonora
É o algo mais que te emociona;
Orquestrada, nota por nota, delicada;
Que te toma, subentendido - era amor


Que a memória resgata do pretérito;
Que o coração amplifica o volume:

Temos um belo poema mendigo,
Na roda-viva desta vida;
Verás um mundo menos primitivo,
Na poesia desta vida;

E sobre o palco, a céu aberto,
Tantos brilham tão ingênuos;
Nós temos outras coisas pra fazer:
Da nossa peça, vestígios, experiência;


E quando nos vermos diferentes
De como éramos antigamente,
É um mérito nosso pra dividirmos
Com quem mais conseguiu sobreviver;

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