
Sei, não é você:
Em cada canto,
Um sorriso, um pranto,
E no entanto, tudo se move;
O que é que há:
Vai, deixa pra lá,
Nada é certo, isto é certo,
Um dia, o belo se faz pobre;
Vem, vem de volta,
Vem, vem pro futuro:
O que se foi é passageiro
Do trem que partiu antes;
É desse jeito, velho amor,
Que estaremos do outro lado:
Do pior, bem mais distantes;
Então, não é pra sempre,
E também pra nunca mais?
O que hoje já não serve,
O amanhã já não verás?
Os meus passos tão tortos,
Os teus passos mais leigos;
As nossas crenças tão retas,
Os nossos medos e restos;
Qualquer pesar e o jeito de errar,
O tamanho do fardo pra carregar,
O peso da falha de quem quis amar;
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