domingo, 17 de fevereiro de 2008

A Dama E O Vagabundo

E se eu corro sem parar,
Aonde quer que eu possa ir
Eu me vejo sempre longe,
Onde quer que eu possa estar;

Mas quem por mim cruzar,
Até me pedirá pra devolver
O que eu levei de ti;
Mas cadê, onde é que está?

Às vezes eu me atrapalho,
Mas o amanhã virá,
Outros amanhãs virão:
Será de novo Carnaval;

Às vezes eu me atrapalho,
São coisas da vida,
A vida tem dessas coisas:
Um desfecho sem final;

Temos que reaprender a sonhar,
E você parece não persistir:
É tão mais barato desistir,
Do que perder sem arriscar;

Mas quem de ti, aproximar,
Não te entende por querer
O que eu deixei de mim;
Mas cadê, onde é que está?






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