
Na linha do horizonte
Está a fronteira final:
A juventude é poeira no tempo;
Uma sereia de promessas tantas;
Mas no meio do oceano
- Pra nadar à outra margem -
A distância é longa demais:
Da tua lenda, qual teu personagem?
As ondas têm o peito aberto
Como se fosse um pranto,
Por chegarem muito perto,
E perderem o seu encanto;
Mas de qualquer maneira,
Era a sério aquele “eu te amo”
Ou terá sido um ledo engano?
No sol do horizonte,
Na saída do inferno,
Soberano nasça o teu melhor
E o teu desejo mais etéreo;
E os que antes retornaram,
Com sabedoria nos contemplam:
E se a ti...Eles contestam,
Será...Serão todos sinceros;
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