
Não foi por acidente:
À meia-luz da tua vontade,
Tão repleta de esperanças,
Eis a terra das mil danças;
E se a nós, inconscientes,
Fosse tudo o que tivéssemos,
Só com isso dá pra despedaçar
O coração mais inteligente;
E o que dele fora atingido,
Pra sempre será o amparo
Que na gente, nunca passará;
Eu sinto muito:
De costas para o passado,
Ninguém é dono do futuro
- E por mais que a gente tente -
Eu sinto muito, é engraçado,
Eu sinto muito é relevante,
Nos vemos sempre em apuros;
Mas como pode não preocupar,
Se cada vez vem mais depressa?
O que é que vai nos converter,
O que é que vem a ser palidez?
Mas como pode não consumir,
Um silêncio feito de palavras
Em cartas no fundo da gaveta?
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