sexta-feira, 2 de abril de 2010

Jardins Suspensos

É coisa tão comum,
É mão que nos embala:
A decisão incondicional,
O quanto se fica chateado;

Foi ânsia de acertar,
Que poderíamos farejar:
A paz que caia imaculada,
Que seja grande o bastante;

Não conte com isso,
Talvez eu até peça ajuda:
Só prestarei mais atenção,
Cartas pra próxima rodada;

Do despojo vem a ferida
- Que já não doam mais -
O grito que a nós esclareça;

Eu sou meu terno preto:
Lenço amassado na lapela;

E se algo há o que trocar,
Apenas um cravo vermelho;

É o que se mostrou
Talvez um teu equívoco:
Eu não sendo ventríloquo
Não poderia falar por você;

E foi o meu despejo
Que nunca teve protesto:
Você reescreveria as linhas
Na partitura de nossas vidas?

3 comentários:

Ava disse...

João Luis, não adinata prestar atenção nas cartas... Na próxima roda elas viram do mesmo jeito... Uma incógnita...

E só depois de vê-las, saberá como jogar...

O jogo da vida é um eterno blefe!

Deixe a sinfonia da vida tocar... Nada de mudar a partitura... Ela foi escrita para voce.

Amei esse seu poema!


Feliz ´Páscoa para voce!

Beijos e carinhos meus!

Eu Meus Reflexos e Afins disse...

Ei!
Vou ler e ja volto pra comentar.
Passa la no blog, tem
um texto novo la vou gostar de ler...
Bjins entre sonhos e delírios

Ava disse...

Correção..rs

João Luis, não adianta prestar atenção nas cartas... Na próxima rodada elas virão do mesmo jeito... Uma incógnita...

E só depois de vê-las, saberá como jogar...

O jogo da vida é um eterno blefe!

Deixe a sinfonia da vida tocar... Nada de mudar a partitura... Ela foi escrita para voce.

Amei esse seu poema!


Feliz ´Páscoa para voce!

Beijos e carinhos meus!

3 de abril de 2010 11:39