sábado, 24 de abril de 2010

Violeta De Outono

E nunca saberemos:
Só porque estava ali
Vi você tão apressada,
Com o ar gelado e puro;

Muito tarde foi saber:
Um erro não se atrasa,
Nos temos em pedaços;

Era nossa habilidade:
E toda essa facilidade
Custou escasso tempo,
Agora vamos com calma;

Acho que pensei dizer:
E só um velho pesadelo,
Eu te dou meu travesseiro;

Basta você me emprestar
Qualquer teu melhor sorriso;

E o que fazer do que tirou
Do meu pensamento furtado?

E como poderia te mostrar
Se te sente uma triste Afrodite?

Pode ser fiquemos só
E do peito brote a busca:
É o que deveríamos lembrar;

Andamos bem à frente
Pra então nascer de novo:
Mas nem sempre é Domingo;

Um comentário:

Eu Meus Reflexos e Afins disse...

Ei!
Nem sempre é domingo,
mas sempre haverá o amanhã...
Lindos versos.
Bjins entre sonhos e delírios

A carne ferve
Os olhos fecham(...)
E tudo explode(...)