sexta-feira, 30 de maio de 2008

O Sétimo Selo

Há tantas almas por salvar,
Há tanta fome de viver:
Se é pra ter o que não preciso,
Aonde vai a minha estrada,
Até onde vai meu egoísmo?

Você não é mais deste lugar
Mas eu ainda gosto disso:
De te ver sentar perto do fogo
Pra jogar xadrez com a sorte,
Pra fugir da dança da morte;

Mas o que irá nos purificar,
Dos tais pecados do querer:
Será a força do que está escrito,
Será então a farsa por si mesma?

E quais juízes nós vamos ter:
A nobreza de uma nova crença,
A loucura de qualquer proeza?

Andando entre ambos mundos,
O que há de errado na tua voz?
Se não basta, mais uma palavra:
Acha mesmo que está acabado?

Por quantas vezes você flertou
Com coisas simples e a ilusão
De quem te disse ser a verdade
Tudo o que não compreendias?

E quantas vezes você duvidou,
E sem saber seguia em frente:
Sem saber por que acreditava ,
Sentia longo o caminho de volta;



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