quinta-feira, 29 de maio de 2008

O Ser E O Nada

A vida quase sempre desmente
O que mais se quer acreditar,
Mas nada disso importa no fim:
Na guerra, há paz pra se vencer;

A pressa é pouco pra se entregar
Ao que além de ti alguém verá,
E o que te faz feliz também trará
As flores do bem e o ter razão;

Mas mesmo assim, junto a mim,
O apelo de uma chance tardia,
De se ter uma nova imperfeição
Com o sorriso em teu olhar;

Já que você não pôde ir embora
E como crianças a gente chora,
Reze por respeito e pelo desejo
De ser leal e não crer defeitos;

Às vezes é de amor e de sombras
A felicidade impensada de um tolo,
Mas quem pode dizer o que é certo:

Quem é que vai nos dar as armas,
Quem é que vai nos dar proteção,
Será que ainda vamos ver fascinação?

Estamos às voltas com tantas faltas,
Ideologias, em um planeta em caos:
O tédio e o pavor em cada esquina,
Dias que parecem ter horas a mais;

E há poucos nomes pra você chamar
Ao voltar à praia do que era o teu mar:
Mas mesmo que você ainda demore,
Sempre terá o dia depois de amanhã;

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