E você procura por olhares,
Por olhares tão intensos
Quanto os teus;
E qualquer coisa serve,
Mas não vê:
O que é sagrado sem procissão,
O que é vertigem em tentação;
É como estar no topo e contar
Com um até logo,
Um até mais ver;
Com nada mais a nos prender,
E nada mais pra desbravar;
Não há ninguém assim tão sábio,
Sem nada além pra receber
O que realça e nos faz crescer:
Ou eu não desisto de mudar
As coisas,
Ou as coisas é que me terão
Mudado;
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