domingo, 2 de março de 2008

Faces E Nomes

Amanhece...Será que é tarde;
Será que ainda é cedo demais;
Pra ir jogar farelos de pão
Aos pombos lá na praça?

E de caso com o acaso,
De olhos bem fechados,
Por vezes, o óbvio fica claro:

Do tanto que você esperou,
E esperou e nunca vinha;
E se veio, não te aconteceu;

Ah!...Setenta vezes sete
É o número do perdão;
Mas será mesmo visível,
Havia uma segunda opinião?

Anoitece...Ainda é cedo demais,
Ou talvez agora é que seja tarde:
Não banque o médico e o monstro,
Uma hora assim, a outra, assado;

Pra que tua força nunca empobreça,
Não tente mudar nada às pressas,
Pois nada muda se você não sente;

Pra onde vai depois que acaba,
O que veio e não permaneceu:
O teu amor covarde que desaba,
Ao ver que ele não te obedeceu?


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