
Tudo o que te foi indelicado,
Sumiu na curva do labirinto
Da saliva doce que embriaga
Teus sussurros feito gritos;
E como as sombras na parede,
Com que ensinavas teu filho
A superar o medo do escuro:
Há um lago de águas calmas
Sob esse denso nevoeiro;
Há uma fonte que não seca,
Pra banhar teu corpo inteiro;
E você sabe que pode alcançar:
Dois passos te separam dos teus bens;
Seja livre, sem armaduras ou reféns;
E você sabe que ainda dá pra usar
A estrada de tijolos amarelos;
Todos bem pintados e alinhados;
Caminhando sobre os canteiros,
Por onde é muito mais sossegado;