domingo, 21 de março de 2010

A Máquina Do Tempo

Há uma hora atrás:
Cortejei sã sabedoria
Pra a alguém acostumar
Após ter teu redemoinho;

Mais que importante:
Legado ao léu o amor
Que não vira preparado
Te condecora a pretensão;

Mas o que me deparei
Foi um mesmo Fevereiro:
Eu tenho um relógio caro
De ponteiros desacordados;

É um mesmo predicado:
Somos cedo e pouco tarde
Entre velozes e indomáveis;

Tudo está aí - e permitir
Mas se não dá mais?

Uma única questão - viver
Qual a tua disposição?

Sim, tentaremos aprender
Traçar arabescos mais bonitos
Do que as mais extensas avarias;

Sim, buscamos combinação
E mascar tamanha sinceridade
Na colheita de sabores agridoces;

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito lindos os seus versos. Gosto de contemplar, de vez em quando, a sensibilidade poética que vem da alma e se espalha na realidade, proporcionando a quem lê um pouco de emoção pura e diferente da crueza da objetividae.

Eu disse...

Obrigada Poeta por sua passagem em meu blog.
Deste-me a oportunidade de conhecer seu blog e admirar a sua poesia.
Desejo que o seu final de semana seja muito especial!
Um abraço carinhoso