quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Melissa

Não por maldade
Mais uma convulsão:
O presente de repente
Que não se pode adiar;

Havia um “não sei”
Era só a impaciência:
Eu ficaria até amanhã,
Eu curaria os teus pulsos;

E morreria por você,
É nenhuma violência:
E se a mim teus medos,
Faria engenho e escravos;

E que esta intensidade
Seja um jeito todo meu
Mas também a insurreição;

Te vi sombra - água fresca
Eu aqueci todo meu abraço;

Desfaço todo meu cansaço:
Deixa amanhecer - dessa vez

E se foi - parte daqui
Como quase um suspiro
Que escapa à condenação;

Eu vi você - passou aqui
Mas hoje eu sou meridiano
Que você já não encontraria;

Um comentário:

Catiaho Reflexod'Alma disse...

Lendo voce
e
Vindo deixar bjins e minha provocação...
" Mas só percebe
quem aceita a
pro-
vo-
ca-
ção...

Catiaho/ Reflexo d' Alma entre delírios e delírios