quarta-feira, 4 de junho de 2008

Sonata De Agosto

Era tão nosso
O que se foi:
Está sem atenção
O que era especial;

E será que vai
Valer a pena,
Se muitas vezes,
Barcos ficam à deriva?

E dia após dia
É sempre igual:
Nada muda por aqui;

Você até tentou
Mas não conseguiu:
Eu ainda lembro de você;

Então o que nos resta
É a falta do que nos consome;

Algo assim tão raro,
Como espelhos sem imagens;

Eu não vi você partir
Nem pra onde você foi,
E se era pra ser, venham
As cores e dores do amar;

E que entre elas tenha
Uma tarde ensolarada,
Que sempre te aqueça
Assim que o frio te visitar;

Eu quero que você saiba:
Eu sempre olharei por ti,
Eu sempre olharei para ti;

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