
Nem letra nem música,
E no entanto querias cantar:
Mas quem desarma o teu eu?
Quem usa teu mundo peculiar?
E se traz o mesmo sempre,
Vês o perigo no que é novo:
E iguais tentações nos atraem,
Verdades e mentiras nos trairão;
Vivendo e não pretendendo,
Forte é o que de nós fizermos:
Em cartas, bilhetes, entrelinhas,
Também no que não está escrito;
E passo a passo eu tropeço
Me despeço de você - até mais
Afoito - este desejo nos recolherá;
O de antes adiante se reconhecerá,
Invente uma semana de dias a mais:
Pra matar a nossa sede - coisa doída
Só o que há de ser - vem - ou já chegou
Eu não sei como te explicar,
Quando tudo se dá em segundos:
É a paz sem vencidos e vencedores;
Já não é o preço que se paga,
É o que devemos pra nós mesmos:
Todo esse pensamento e sentimento;
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