sexta-feira, 25 de junho de 2010

O Carrossel

E às vezes é nada fácil
Porém um dia irá passar:
O ter mais do que é preciso,
Gente feita de dores e apatia;

E há quem nos julgará
O que a paixão sangrou:
O que é aguardo e surpresa,
A bruta razão e sensibilidade;

Medimos forças à toa,
Eu adentrei a casa forte:
É o mesmo lugar de sempre,
Eu ainda sei o que vim buscar;

Seria o que você quisesse:
Não me censure o que tentas
Se me adivinhas em ti mesma;

Este teu amor que aterrissou
É flor-de-liz em terras ardentes;

E já depois de tantas rendições
É teu ventre e berço e recomeço;

Eu me achava tão articulado
Mas me tenta ainda enxergar
A boa semente em um adeus:
Hoje já se foi amanhã já é vem;

E você esteve tecendo ideias
Tão próprias diante dos fatos
Num caderno de recordações:
Sonhos de uma noite de verão;

Um comentário:

Catiaho Reflexod'Alma disse...

Ahh... delícia seus versos sempre.
Adoro poesia sempre.
Saudade de ti.
Eu estava e viagem no RJ, voltei e so agora minha vida
volta ao normal
e posso vir aqui me deliciar.
Passa la no meu canto, de alguma forma falo um pouco de vc tambem...pq falo de homens.
Bjins entre sonhos e delírios