quarta-feira, 26 de maio de 2010

A Linha Do Horizonte

Quase nenhuma certeza,
Apenas a vontade própria:
Quase uma perversa chance
E alguns instantes de felicidade;

Vieram tardes de inverno:
E ao chá que me ofereceste
Adocei com o que tive à mão
E palavras que não se usam mais;

E era só pra que você visse
Que o que nasce é tua criação:
Há um tanto de mistério e caos
Como os primeiros dias do mundo;

E eu quis minha boca fechada:
Mas o que existe dentro de você
É mesmo menor que os teus passos?

Partiu - pequena grande ilusão
Lá fora - nem sempre se desmente

E agora - onde é que você está?
Aqui - já não brinco mais sob a garoa

Cada um - um jovem desespero:
E me fiz criança como em castigo
Pra assim sustentar minha palavra;

Que não fora só franca promessa:
E que àquele teu caminho sinuoso
Eu tinha a minha esquina pra te dar;

2 comentários:

Ava disse...

João, um poemas de partidas e ausências...

Um sentimento de uma doída solidão.


Beijos meus!

VASCODAGAMA disse...

LINDOOOOOOOOO
PARABENS

VOU VOLTAR