sexta-feira, 11 de dezembro de 2009


Anna K.

Se não mais o “ver”
Ou “como vai você”
Não há o que punir
A essa nova elegância;

Foi-se nosso plano:
É que nos precedeu
A lógica dos inocentes;

E faça essa solidez
Tão apenas que você:
Vença tudo que mereças;

Absolva até um passado
Mas não a tua identidade;

E de ti aqui tenho comigo
O que cabe em meu bolso:
Mas o que reza essa espera?

Imagino - alquimia e paraíso
Sonhos tantos e mal contidos;

Enquanto isso - só mitologia
E pra sempre é sempre “será?”

Há quanto tempo te conheço,
Por quanto tempo vou guardar?
Ah! Se eu soubesse - não durava

E que exponha crua realidade,
Eu repito mantras de saudades:
É difícil feito verbos - feito crase




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