sábado, 26 de setembro de 2009

1987

E se teu presente
É um museu de cera,
E resto e estreito não:
Se purifique;

Se o dano causado
For melhor que mentir,
É apelo e sincero pesar:
Que te oriente;

E a vida que arrastas
For o ocaso de um nada,
Teu ópio e singelo furor:
Que te alimente;

E que o gasto se resuma,
Meu corpo sele teu corpo:
Seja isso - consideração;

Que teu seja meu o assombro:
Oh! não - por onde começar?

Que meu seja teu em silêncio:
Sempre - crescer e não querer

E se a tua solução
É um basta nas teorias,
E ruído e intuição pura:
Se concretize;

Se uma foto amarela
For melhor que o sumir,
É álibi e iluminado ardil:
Que se reanime;

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