
Qual era o nome da cidade,
Quantos eram os teus amigos?
Olho o relógio, é sempre tempo,
Mas à vezes é um lapso de solidão;
E numa bela tarde de Abril
Chegou o Outono e a tua vida,
Sem adeus, seguiu em seu cortejo,
E por aqui ficou tudo como antes;
É só depois de tudo pronto
Que se tem certeza do que se trata,
Que se salta o abismo do não falar;
Eu vivo agora o que é o meu presente,
Mas guardo em mim o que sempre fui
A respeito do que você costumava ser;
Você com sua ânsia de viver
Chegou até onde podia chegar,
Não me pergunte ou se decepcione
Do por que das coisas serem assim;
Você foi alguém pra outro alguém,
E do fascínio teve fruto teu desejo,
E não importa se por alguns segundos
Ou pouco menos do que muitos anos;
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