sábado, 1 de agosto de 2009


La Dolce Vita

E assim sem fim
O que faz você aqui
Que já não era tido antes
Como o que é preciso ser?

Ficou para depois
E o depois aqui sorri
A quem for o seu direito
Romper as regras do viver;

É tão tarde da noite
E você não pôde pular,
Mas jogou umas moedas
Dentro da fonte dos desejos;

Então deixe que te siga
- E as horas que nos restam -
Nos prendam e nos percam

Todo pouco é tal riqueza
Por favor: não se entristeça;

E se acaso eu estiver certo
Por favor: não me engrandeça;

Eu vi você partir
- Acho que vou consertar -
E pintar em tela águas-vivas
De toda esta natureza morta;

E se aqui estamos
- Debaixo desta tormenta -
Olhe relâmpagos e trovões
Como detalhe o mais bonito;

2 comentários:

vanessa lacau disse...

TUDO O QUE O JOAO LUIZ FAZ MEXE COM TODOS MEUS SENTIDOS SEUS POEMAS SÃO MARAVILHOSOS...

VANESSA LACAU

Mauro Castro disse...

Bacana o blog. gostei.
Há braços!!