Carnaval
Saímos em disparada
E nem temos pra onde ir:
Não estaremos em segurança
Se o passado não vela seu lugar;
E do que logo se retira
Respingos em nossas mãos:
Nosso velho catálogo ilustrado
Que sempre é “eu gosto de você”
Era uma possibilidade
Ter andor, passeios e avião:
Quando é que vamos entender
A velocidade do pêndulo da vida?
Abre os olhos e o que nos apanha:
É o sentir que todos os sonhos vêm
Ao contrário de como a gente os tem?
Mas que então se faça troca e troça:
De todo “mal” aquilo que é “insisto”
E já não nos serve mais
É o que nos possa envolver
E não é nada que me contorne:
Eu já colecionei alguns percalços;
E das histórias que se contar
Que seja algo que nos justifique:
Por aqui deixamos nossas digitais;
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