A Máquina Do Tempo
Há uma hora atrás:
Cortejei sã sabedoria
Pra a alguém acostumar
Após ter teu redemoinho;
Mais que importante:
Legado ao léu o amor
Que não vira preparado
Te condecora a pretensão;
Mas o que me deparei
Foi um mesmo Fevereiro:
Eu tenho um relógio caro
De ponteiros desacordados;
É um mesmo predicado:
Somos cedo e pouco tarde
Entre velozes e indomáveis;
Tudo está aí - e permitir
Mas se não dá mais?
Uma única questão - viver
Qual a tua disposição?
Sim, tentaremos aprender
Traçar arabescos mais bonitos
Do que as mais extensas avarias;
Sim, buscamos combinação
E mascar tamanha sinceridade
Na colheita de sabores agridoces;
2 comentários:
Muito lindos os seus versos. Gosto de contemplar, de vez em quando, a sensibilidade poética que vem da alma e se espalha na realidade, proporcionando a quem lê um pouco de emoção pura e diferente da crueza da objetividae.
Obrigada Poeta por sua passagem em meu blog.
Deste-me a oportunidade de conhecer seu blog e admirar a sua poesia.
Desejo que o seu final de semana seja muito especial!
Um abraço carinhoso
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