Outro Inverno...A Mesma Estação
Olha, lá vem de novo:
Garrafas vazias no chão,
Sinais de vida que se alastra,
Como se fora a primeira vez;
Despisto a minha dor
Pra que você possa ficar,
Não me peça mais - não há
E mais uma vez saio de mim;
O que vai nos ajudar
Cruzar espessa noite fria,
Quem dirá do que é poesia
Minha história contando a tua?
E deles, eu sei quem são:
Mas de ninguém nada virá,
Se você mudou a regra do jogo;
Você quer amores, olhares,
Perfeitos...Perdidos...
Seus pensamentos não encontram;
E eu tenho meus defeitos vastos,
Mas quem é que pode parar agora?
Não há nada pra negar:
Remendos para o coração,
Aquarelas com as nossas faces,
Vamos cuidar do que foi nosso;
E eu andei bem sozinho
Só pra você tentar se achar,
E desenhei pistas nas paredes
No final de um beco sem saída;
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