O Lobo Da Estepe
Vou abrir o jornal
E ler histórias que se repetem:
E do trabalho todo dia
O que sei por vezes até me distrai;
O sol bate à janela
Mas a vista é sempre a mesma:
A distância das pessoas
Que vão daqui pra todos os lugares;
E na minha aldeia
Quer ficar o que de ti transforma:
É tão pouco o que abala
Estes rostos há tempos muito sérios;
E pra te ter por perto
Trairei a luta e a embriaguez da alma
Que de tanto amor a dor consigo traz;
O que se passa com você?
Você não tem idéia de quem é?
Um anjo jovem que caiu na Terra:
Estrela cadente com seu brilho raro,
Um risco no céu que ninguém reparou;
Tudo o que você faz
Ganha a força de notícia urgente:
É conversa pra jogar fora
Na misteriosa arte de ser rei e plebeu;
Ah!...que bom seria
O ir embora uma mera distração:
Invente só uma verdade,
Me prenda ao chão em que você pisa;
sábado, 21 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
E Nossos Dias Serão Para Sempre...
E você tem que andar
Tão depressa quanto quer parar:
À meia-noite meia-volta,
Esperando por quem te alcançará;
E quem viu fala de paz
Além das pedras, flores, espinhos:
Que na barca de Caronte
Navegará quem já nasce derrotado;
São os ventos de Maio
Que vão cortando nossa estrada:
Há curas é há milagres,
E há refúgio na Cidade das Luzes;
Mas por amar demais
A gente se move perigosamente:
Apenas pelo instinto de sobreviver;
Não me confie só à sorte,
Queríamos muito, não sabíamos nada:
Mil ensaios por uma breve vida inteira;
E eu sempre lembrarei
Do teu grito forte que não calará:
Perdão, é minha chance,
Ainda que seja faca de dois gumes;
E será feito nós a canção,
Toda aquela que entregue versos:
Eu hoje me sinto assim,
Um outro fim de tarde entediado;
E você tem que andar
Tão depressa quanto quer parar:
À meia-noite meia-volta,
Esperando por quem te alcançará;
E quem viu fala de paz
Além das pedras, flores, espinhos:
Que na barca de Caronte
Navegará quem já nasce derrotado;
São os ventos de Maio
Que vão cortando nossa estrada:
Há curas é há milagres,
E há refúgio na Cidade das Luzes;
Mas por amar demais
A gente se move perigosamente:
Apenas pelo instinto de sobreviver;
Não me confie só à sorte,
Queríamos muito, não sabíamos nada:
Mil ensaios por uma breve vida inteira;
E eu sempre lembrarei
Do teu grito forte que não calará:
Perdão, é minha chance,
Ainda que seja faca de dois gumes;
E será feito nós a canção,
Toda aquela que entregue versos:
Eu hoje me sinto assim,
Um outro fim de tarde entediado;
sábado, 14 de fevereiro de 2009
Avec Tristesse
Anoiteceu,
Eu vi de novo acontecer:
Aqui estamos,
Mais nada além deste minuto;
É...Eu sei,
Que fingimos ficar bem:
Quer duvidar,
O coração bem intencionado;
Então é isso,
Só nos vale o não perder:
Vai se desfazer,
E que a gente não se arrependa;
E se tem que ir,
Nos fique tudo que há de bom:
Deixa partir – não antes de mim;
O que mais falta acontecer?
E quem é por nossas vidas?
Quem são os pares dessa dança?
Atraso os passos por causa do horário;
É tão belo,
Mas não toque em nada:
Face ao medo,
Fomos loucos e somos santos;
Amanheceu,
Deixe estar este silêncio:
Chove lá fora,
A nossa tempestade preferida;
Anoiteceu,
Eu vi de novo acontecer:
Aqui estamos,
Mais nada além deste minuto;
É...Eu sei,
Que fingimos ficar bem:
Quer duvidar,
O coração bem intencionado;
Então é isso,
Só nos vale o não perder:
Vai se desfazer,
E que a gente não se arrependa;
E se tem que ir,
Nos fique tudo que há de bom:
Deixa partir – não antes de mim;
O que mais falta acontecer?
E quem é por nossas vidas?
Quem são os pares dessa dança?
Atraso os passos por causa do horário;
É tão belo,
Mas não toque em nada:
Face ao medo,
Fomos loucos e somos santos;
Amanheceu,
Deixe estar este silêncio:
Chove lá fora,
A nossa tempestade preferida;
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