De Novo Pra Você
Há tantos segredos pra decifrar
Ao começar uma nova história,
E quem é que vai ter com a razão?
E qual o gosto que vamos lembrar?
Há milhões de sonhos sem dono,
E dentro de mim, onde está você?
Eu te quis menos do que merecias
E muito mais do que pude suportar;
E se seu pudesse arrumar um jeito
Pras coisas que eu deixei pro final,
Será que ainda assim eu acreditaria
Que afinal era tão fácil, era só amar?
E mesmo que eu pudesse acreditar
Será que você ainda pode prometer
Que a gente ainda vai se reencontrar?
Só não me diga que você já esqueceu
- Que foi só uma miragem, não foi real -
Perdoe-me certas coisas, não foi por mal;
E quando o fim do dia surge vermelho
O que é que existe além do horizonte?
Estamos famintos e ainda assim corretos,
E o inverso quase sempre é incompleto;
Será inútil tentar em minutos recuperar
O tempo perdido e o sangue derramado?
O que importa, não sou único, isso eu sei:
Há tantos, quantos, só esperando sua vez?
terça-feira, 29 de abril de 2008
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Mademoiselle Grace
Mais uma noite sem dormir,
E com tanta gente ao redor,
Vagando na palma das mãos,
Atrás da luz no fim do túnel,
A face oculta, a ambição fatal;
Ela já perdeu os sentidos
Mas ninguém deu atenção,
E acham que está tudo bem;
Dizem que o mal é passageiro,
Que não é preciso explicação;
E no meio de tanta diversão
Ela não pode ver que eu sigo
Sempre atrás de todo mundo,
Fazendo mil versos pra solidão;
E quantas vezes foi tarde demais,
Mas ninguém pode ser culpado
Se o amor foi ensinado errado;
Quantas vezes você quis ter mais,
E eu não percebi que ias chorar,
E eu não percebi que ia acabar;
As horas passam depressa,
E com tanto ainda por dizer,
As pessoas parecem manequins,
E você é um soneto de tristeza;
A vida passa bem depressa,
Quase não dá pra perceber,
O que você faria se soubesse
Como tudo isso iria acontecer?
O que você faria se pudesse
Tocar alguém com tua gentileza?
Mais uma noite sem dormir,
E com tanta gente ao redor,
Vagando na palma das mãos,
Atrás da luz no fim do túnel,
A face oculta, a ambição fatal;
Ela já perdeu os sentidos
Mas ninguém deu atenção,
E acham que está tudo bem;
Dizem que o mal é passageiro,
Que não é preciso explicação;
E no meio de tanta diversão
Ela não pode ver que eu sigo
Sempre atrás de todo mundo,
Fazendo mil versos pra solidão;
E quantas vezes foi tarde demais,
Mas ninguém pode ser culpado
Se o amor foi ensinado errado;
Quantas vezes você quis ter mais,
E eu não percebi que ias chorar,
E eu não percebi que ia acabar;
As horas passam depressa,
E com tanto ainda por dizer,
As pessoas parecem manequins,
E você é um soneto de tristeza;
A vida passa bem depressa,
Quase não dá pra perceber,
O que você faria se soubesse
Como tudo isso iria acontecer?
O que você faria se pudesse
Tocar alguém com tua gentileza?
sábado, 12 de abril de 2008
Jardim De Inverno
Eu já passei por tantas coisas
E eu posso fingir que nada vi,
Eu posso mentir que nada sei,
Mas há sentido de tudo isso?
Um mero erro desde o início
E a gente junta o que não têm,
A gente tenta o que não quer:
Talvez não seja tarde demais;
Hoje o dia nasceu bem mais cedo,
E hoje o dia nos traz seu segredo,
E andando lado a lado com a dor
Vem o poder de um sábio desejo:
É preciso partir no meio da noite,
E tirar a vida dos cantos da sala;
Mas vou deixar as janelas abertas
E todo dia por você eu esperarei;
Às vezes eu acho que é impossível
Falar de amor sem ver ele sangrar,
Mas espero que ninguém perceba
Que eu nunca sei o que responder;
Com tantas coisas pra se consertar
Não me peça pra ser tão perfeito:
Se todos seguem o próprio caminho,
Por onde é que anda o teu coração?
Eu já passei por tantas coisas
E eu posso fingir que nada vi,
Eu posso mentir que nada sei,
Mas há sentido de tudo isso?
Um mero erro desde o início
E a gente junta o que não têm,
A gente tenta o que não quer:
Talvez não seja tarde demais;
Hoje o dia nasceu bem mais cedo,
E hoje o dia nos traz seu segredo,
E andando lado a lado com a dor
Vem o poder de um sábio desejo:
É preciso partir no meio da noite,
E tirar a vida dos cantos da sala;
Mas vou deixar as janelas abertas
E todo dia por você eu esperarei;
Às vezes eu acho que é impossível
Falar de amor sem ver ele sangrar,
Mas espero que ninguém perceba
Que eu nunca sei o que responder;
Com tantas coisas pra se consertar
Não me peça pra ser tão perfeito:
Se todos seguem o próprio caminho,
Por onde é que anda o teu coração?
terça-feira, 8 de abril de 2008
Casablanca
Vamos sair depois da chuva,
Vamos sair antes que acabe,
Um adeus, um salto no escuro:
Pra que o hoje seja de novo o futuro
Há que ter esperanças a humanidade;
Que a tua alma não se perca
No mal a que chamas solidão,
E o que não deixas, é só maldade:
Contra o vento, o tempo de uma verdade
Nos trai a alegria de um falso recomeço;
E o que nos deixe, é só saudade:
De um tempo, de um amor, das amizades,
Dos dias de prazer, depois de tantas lutas,
Da cidade em chamas sob a tempestade;
O que foi que eu disse pra te ver triste assim?
Quem foi que disse que isso era mesmo o fim?
Mesmo você não pode mais acreditar em mim?
Há um longo caminho e há tantos novos riscos:
Da guerra o medo, passamos ao largo do precipício;
A força do destino unirá a ferro e fogo os corações,
E não há mais o que ganhar e nem o que perder;
Há um longo caminho e há tantos velhos vícios:
Gente jovem indo embora, a mesma canção de amor;
Mas no céu de Berlim o sol anuncia um outro verão,
E trará, à luz dos olhos teus, uma razão para viver;
Vamos sair depois da chuva,
Vamos sair antes que acabe,
Um adeus, um salto no escuro:
Pra que o hoje seja de novo o futuro
Há que ter esperanças a humanidade;
Que a tua alma não se perca
No mal a que chamas solidão,
E o que não deixas, é só maldade:
Contra o vento, o tempo de uma verdade
Nos trai a alegria de um falso recomeço;
E o que nos deixe, é só saudade:
De um tempo, de um amor, das amizades,
Dos dias de prazer, depois de tantas lutas,
Da cidade em chamas sob a tempestade;
O que foi que eu disse pra te ver triste assim?
Quem foi que disse que isso era mesmo o fim?
Mesmo você não pode mais acreditar em mim?
Há um longo caminho e há tantos novos riscos:
Da guerra o medo, passamos ao largo do precipício;
A força do destino unirá a ferro e fogo os corações,
E não há mais o que ganhar e nem o que perder;
Há um longo caminho e há tantos velhos vícios:
Gente jovem indo embora, a mesma canção de amor;
Mas no céu de Berlim o sol anuncia um outro verão,
E trará, à luz dos olhos teus, uma razão para viver;
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