quinta-feira, 14 de julho de 2011

40

É do que se quer
E o que vier no fim:
Se alívio ou esperança,
Se destinos ou destroços;

De quem vai ficar
A quem pode sumir:
O eu te amo pra sempre,
Um ligeiro aperto de mão;

E pra te ver passar
Estendi o meu tapete:
De folhas secas de outono,
De amarelo e cinza colorido;

E me assustei:
Dissolvi o mundo
Bem à minha maneira;

E até pode ser que o errado
Possa mesmo ter funcionado;

E agora - o que importa
Ou quem sabe até me vença
Este tempo amigo tão paralisado;

Espero - e que você sorrisse
Não preciso mais me despedir
Como uma poça d’água sob o sol;